terça-feira, 19 de abril de 2016

Novo blog Vida em Vancouver - confira as novidades



E aí, pessoal. Tudo bem? 

Primeiro, queria agradecer a todas as pessoas que encontraram o meu blog de alguma forma e se interessaram pelo conteúdo e até me procuraram pelo facebook para conversar sobre.  O legal do blog é que os posts são eternos e podem ser acessados pra ajudar quem, assim como eu, está planejando ou já foi para o Canadá fazer intercâmbio.

A novidade que gostaria de contar é que, depois de quatro anos, voltarei para Vancouver. Dessa vez eu vou fazer uma pós-graduação em Business Management na Capilano University, que fica em North Vancouver. Porém, não vou utilizar esse blog novamente. Resolvi criar um site novo, mais organizado, e que marca uma nova etapa da minha vida. 

Quando fiz este blog, eu era uma mera caloura do curso de jornalismo brincando de escrever. Hoje, percebo que eu poderia ter escrito muito mais e feito posts muito mais informativos sobre a minha vida em Vancouver, mas pequei pela falta de experiência... o que não vai acontecer dessa vez. 

No meu novo blog, Vida em Vancouver, vou escrever sobre essa nova aventura com textos que vão desde a fase de programar a viagem, escolher o college, fazer prova de inglês e tirar o vistos, até a fase mais importante de todas: minhas chegada em Vancouver (que vai ocorrer em agosto)! 

Pretendo contar com detalhes a minha vida de estudante internacional, as impressões sobre a universidade, o grau de dificuldade da educação canadense e, claro, os dilemas que certamente enfrentarei. 

Existem milhares de blogs e canais no youtube falando sobre o Canadá, mas percebo que quase sempre o conteúdo é voltado para quem já é casado e tem filhos, logo, os temas não fogem de maternidade, escola, e outros assuntos que, no momento, não me interessam muito, porque não planejo ter filho tão cedo, rs. 

No meu caso, quero abordar temas diferentes do ponto de vista de uma pessoa que vai sozinha, solteira e que está na casa dos vinte e poucos anos. Falarei sobre custo de vida, restaurantes, festas, univ

Convido todos vocês a acessarem: www.vidaemvancouver.com.br e me acompanharem novamente e trocar ideias.

Bjs,

Bruna

sábado, 29 de junho de 2013

Tirando algumas dúvidas dos leitores



Boa tarde, pessoas.

Já tem quase um ano que viajei para o Canadá, já voltei, abandonei o blog por motivos óbvios, mas sempre alguém me acha no facebook em busca de tirar dúvidas, me mandam e-mails também. Enfim, selecionei as dúvidas mais frequentes e resolvi fazer um post pra ajudar a todos.

Primeira grande dúvida: viajando para o exterior

Pelas pessoas que me procuraram, já percebi que o intercâmbio ao Canadá é a primeira vez viajando para fora do país. E pior, viajar sozinho é sempre ruim, o que dirá ir pra outro país, né?

Se você vai passar pelos Estados Unidos, assim que chegar em solos americanos, obrigatoriamente vai ter que passar por todo um processo de identificação: vai ter que tirar o tenis, relógio, cinto, etc, pra passar no detector de metais e de outras substâncias. Você também vai ser entrevistado: vão te perguntar o que você ta fazendo nos EUA, quanto tempo vai ficar, o que você pretende fazer, e talvez te perguntem por que escolheu o Canadá e não os EUA. Como o seu objetivo final é chegar no Canadá, é só responder que você tá indo pro Canadá e só tá passando pelos EUA e que logo você embarca novamente. Se o seu inglês for muito ruim, apenas fale que está indo pro Canadá e mostre a passagem e o visto. 

Após essa parte super chata e cansativa, é só procurar o portão do seu próximo vôo. Se você sair desse lugar e ainda for parar em outro estado americano antes de ir pro Canadá, você não vai precisar passar pelo mesmo procedimento. 

Já no Canadá, você também será entrevistado. Vão te perguntar: quanto tempo vai ficar, onde vai morar, o que vai fazer, quanto de dinheiro você tá levando. 
Essas são as perguntas padrão, mas pode ser que perguntem uma coisa ou outra ou talvez perguntem mais.

Segunda dúvida: dinheiro mensal 
Todo mundo me pergunta quanto que precisa levar pra conseguir se alimentar e também conhecer os lugares. 
Essa pergunta é complicada porque varia da condição financeira de cada um. Mas supondo que você não tem tanto dinheiro, está se esforçando muito pra pagar a viagem dos sonhos e, por isso, vai evitar gastar demais:

Se ficar em homestay family, a alimentação é garantida, logo você vai tomar café antes de ir pra aula e a família vai preparar um almoço (lanche) pra levar pra escola. A noite, eles vão te preparar o jantar. 

Se você gostar da comida da sua família, então não vai precisar gastar dinheiro  na rua.

Gastos obrigatórios: transporte público (menos de 120 dólares), alugar bicicleta ou patins (uns 12 dólares por hora/dependendo da bicicleta) pra passear no Stanley Park, visitar o aquário de Vancouver (20 dólares),

Agora, se você não gostar da comida, igual era o meu caso, você vai gastar, pelo menos, uns 20 a 40 dólares por dia. Se for viver de McDonalds, você gasta uns 10 dólares no máximo.

Terceira dúvida: viagens para lugares próximos de Vancouver 

Eu recomendo todas, porque é simplesmente sensacional. Procure as postagens sobre cada uma ;)

Pela agência de viagens que tem parceria com a Ilac, os preços são:

Rocky Mountains: No máximo 400 dólares para 4 dias de viagem, com café incluído. 
Victoria: No máximo 130 dólares para apenas um dia de visita (o que é suficiente) 
Compras no outlet perto de Seattle - EUA - 50 dólares cinco horas de compras + 6 dólares pra pagar na fronteira
Whistler: compensa alugar um carro e ir com mais três pessoas, não dá nem 30 dólares pra cada pessoa. 

Também tem uma outra viagem que eles recomendam, mas eu esqueci o nome do lugar, mas sei que o objetivo é conhecer praias do Canadá. Eu não recomendo, porque praia mais bonitas do que a do Brasil é meio difícil de encontrar.

Quarta dúvida - comprar ingresso pra jogos de hockey, futebol, etc
A Ilac vende ingressos na escola, então eu sempre comprava na mão deles. Mas, obviamente, nos estádios onde os times jogam, você compra. Estádio do BC Lions e do Vancouver Canucks ficam praticamente do lado do outro. Só pegar o metrô que você para super perto. 

Quinta dúvida - festas/baladas
As entradas não passam de 20 dólares... baladas como Gossip e Capricci tem muito brasileiro e toca música brasileira também. Agora, se quer conhecer canadenses, praticar inglês com nativos, uma boa dica é o Joe's apartment, que fica em Downtown, perto da Capricci. 
Sinceramente, balada em vancouver é meio chato. Melhor ir pra um pub, mas os nomes dos pubs legais eu esqueci. Quando eu lembrar, eu atualizo. =D

Quinta dúvida - onde comprar  ipod/macbook/eletrônicos

Sem dúvidas, é melhor comprar nos Estados Unidos porque a taxa de imposto é bem mais barata.
Caso tenha que comprar no Canadá mesmo, se você for comprar produtos da Apple, vá em algum shopping e compre na loja da Apple. Se o que você comprou der problema, é só levar o produto que eles te ajudam numa boa.
Lembrando que, ao comprar um macbook, por exemplo, eles vão querer te vender um seguro e também uma aula pra ensinar a mexer. Obviamente, nada é de graça.

Melhor lugar de todos: Future Shop. Fica um pouco a frente da estação Vancouver City Centre (Canada Line).
Lá vende de tudo (câmera, playstation, dvd de música e seriados, fones de ouvido, etc) e eles são estilo ricardo eletro... cobrem o preço da concorrência. O melhor de tudo mesmo é que o gerente é brasileiro e é um cara suuuper bacana, que de forma alguma vai te vender algo que não seja bom. Lá também tem brasileiro na parte de câmeras digitais e profissionais, então vai ser de grande ajuda pra achar a câmera ideal pra você. 

Espero ter ajudado. -)


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Considerações Finais


O meu intercâmbio esta oficialmente terminando. Quem acompanhou o meu blog sabe o que eu fiz ou deixei de fazer, porem, eu ainda tenho algumas considerações a fazer.

Termino essa longa jornada com a consciência de que eu fiz o melhor que eu pude. Me empenhei muito nos estudos, foquei nos conteúdos nos quais eu tinha mais dificuldade e me virei pra tentar entende-los. Fiz novas amizades, compreendi o estilo de vida e cultura de outros pessoas e, mesmo achando certas coisas bem estranhas, eu soube me portar bem, respeitei as diferenças (tanto as que eu considero esquisitas/atrasadas quanto as diferenças que passei a admirar).

Posso dizer que a Bruna vai voltar sendo a mesma Bruna de antes. O que mudou? Agora eu sou uma pessoa menos fresca/chata em relação a comida e também me sinto mais independente. Eu melhorei bastante a minha capacidade de me concentrar e interpretar. Me considero uma pessoa bem mais adaptável e aberta a novas ideias, lugares e pessoas. 

Também volto para o Brasil mais focada ainda em atingir o meu objetivo de ser uma boa jornalista. Afinal, fiz o intercambio justamente pensando nos frutos profissionais que eu vou poder colher no futuro. Alias, o futuro já eh o agora e o amanhã. 

Durante esse viagem tive momentos bons e ruins, mas os ruins foram pouquíssimos  Em quase 5 meses, tive apenas três momentos de tristeza ou fraqueza, que não duraram nem 24 horas. Esse fato, para mim, também eh uma vitoria, pois consegui ficar bem na maior parte do tempo, com a cabeça boa, e sem deixar que nada me atrapalhasse. 

Morar no Canada também me proporcionou viver em um pais de primeiro mundo. Descobri, de verdade, o significado do que eh ser um pais desenvolvido. Aprendi que ser desenvolvido eh muito mais do que ter uma boa economia, transporte publico de qualidade, serviço de saúde igual para todos. Vi que ser desenvolvido eh, também  respeitar filas, oferecer o acento do ônibus aos idosos, eh ser sustentável e atravessar a rua quando o sinal para os carros tiver fechado.

Obviamente, nem tudo é totalmente perfeito, ne?? Abaixo coloco a listinha das coisas que não gostei aqui.

  • Pressa das pessoas: a todo momento me senti como se o fim do mundo estivesse chegando. As pessoas aqui estão sempre correndo, parece ate que estão sempre atrasadas.
  • A falta de capacidade de socialização dos cidadãos de Vancity também assusta.
  • Ônibus pequenos e com poucos assentos. Vancouver, por ser uma cidade plana e ter um transporte publico que facilita e muito a vida de cadeirantes, deficientes  etc, acaba fazendo com que o fácil se complique demais. Ex: Teve um dia que, dentro do meu ônibus  tinham dois cadeirantes, uma mulher com o filho dentro de um carrinho, alem de um deficiente visual com um cachorro. Não preciso nem dizer o caos que virou. 
  • Banalização do "desculpa", "por favor" e "obrigado": Nos primeiros dias, você acha o excesso de educação das pessoas a coisa mais linda e agradável do mundo. Porem, depois de algum tempo, você percebe que as pessoas parecem robôs programados pra dizerem essas três palavrinhas magicas em TODOS os momentos possíveis. Vai ter momento em que alguém vai te dizer "sorry" e você vai ficar com uma cara de "por que diabos você ta falando isso? Você não fez nada" 
  • Comidas adocicadas demais; Aqui, ate o que era pra ser salgado, eh meio doce. 
  • Homeless (sem teto) pedindo dinheiro e comida o tempo inteiro. 
  • Chuva = Raincouver.
  • Pessoas completamente surtadas.
  • "Sounds good". Ao conversar com nativos você percebe que eles falam isso o tempo inteiro e em momentos que não fazem nenhum sentido dizer isso. 
  • Drogas. No centro de Vancouver você sente o cheiro de maconha o tempo inteiro. 
Vivenciar o outro lado da moeda também me ajudou a gostar mais do Brasil. Tudo bem que o nosso pais é um caos e realmente quase nada funciona como supostamente deveria, mas eu tenho certeza de que sou mais feliz la e que não há nada como o nosso povo, a nossa comida e o nosso jeitinho brasileiro de ser... Vai por mim, eh muito mais divertido do que qualquer outro lugar. hahahaha

Bom, quando chegar no Brasil, eu pretendo descansar, esquecer um pouco do inglês e dar um tempo pro meu cérebro processar essa quantidade massiva de conteúdo que recebi nos últimos tempos. Quero aproveitar o tempo pra ler livros em português (to me sentindo meio burra), sair por ai, reaprender a dirigir, voltar a praticar esportes, relaxar e depois voltar pra faculdade e conseguir um bom estagio. 

Eh isso, minha gente! Esse blog vai ficar aposentado e meio sem utilidade, mas espero que ele ajude futuros intercambistas que pretendem morar em Vancouver. 

Beijos e obrigada ;)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Coliseu de Vancouver


Parece um Coliseu, mas nao é. Na verdade, a foto acima trata-se da Biblioteca Publica mais famosa de Vancouver.

O lugar é simplesmente enorme e contem milhares de livros de todos os gêneros possíveis e em todas as línguas imagináveis.


Por também se tratar de um ponto turístico  alem da biblioteca é possível encontrar lojas na parte de dentro e também cafeterias.

Dica útil: Na segunda lojinha você vai encontrar aquelas canetas japonesas que contem uma borracha que apaga tinta.

Sonho em ter essa caneta desde quando conheci um brasileiro que morou na Alemanha e nunca usava lápis pra responder as questões da prova porque tinha a bendita canetinha. ;D


terça-feira, 13 de novembro de 2012

4 meses no Canada


Novembro é o meu quarto e ultimo mês em Vancouver, afinal, volto ao Brasil no dia 2 de dezembro. Nesse post, ao invés de falar especificamente de mim, eu resolvi contar mais ou menos como funciona a trajetória de um intercambista brasileiro no Canada.

O grande barato de viajar e conhecer novos lugares eh, também, observar o comportamentos das pessoas. 
No outro post eu falei um pouco do que aprendi sobre as pessoas e culturas de outros países  Agora a minha intenção eh falar de como os brasileiros intercambistas se inserem e agem em outro pais, alem de dar dicas e opiniões para pessoas que pretendem fazer um intercambio para estudar a língua inglesa. 

Eh bom deixar claro que o que eu vou falar não é certo e nem errado, e sim uma analise feita por uma  pessoa que tem o habito de ficar observando a tudo e a todos, no caso, eu, hihi. 

Como muitos jé sabem, o brasileiro tende a ser mais comunicativo, carinhoso e gostar de "chamar a atenção . Exatamente por causa dessas características  eu reparei que a gente se adapta mais facilmente a um lugar diferente, porem, também se cansa mais rápido do que os outros estrangeiros. 

No inicio, tudo eh motivo de festa. Os brasileiros entrosam entre si, a química é tao grande que ate parece que nos jé conhecemos uns aos outros ha anos. Não importa se tem que acordar as 6h da manha no outro dia, brasileiro vai pra balada do mesmo jeito, bebe, dança e se diverte e vai a aula.  

O primeiro problema aparente eh a comida, problema esse que tende a aumentar com o tempo e acabar causando mal humor nos brazilians. Entretanto, ainda no começo, todo mundo leva esse "pequeno" detalhe numa boa e acha até bom não comer tanto, porque ai vai emagrecer. 

Os primeiros dias vão passando, a alegria continua, os brasucas tiram fotos de todos os detalhes, inclusive os mais inúteis possíveis. Apos tentar um pouco que seja falar em inglês entre brasileiros, rapidamente todo mundo desiste dessa ideia e começa a falar em português mesmo. 

O primeiro mês fora do Brasil passa num piscar de olhos. Enquanto você ainda tem mais 3, 4, 5 ou 6 meses pela frente, muitas pessoas que você conheceu e ficou próximo vão embora, porque vieram apenas pra passar as ferias aqui. 

O tempo continua passando e as coisas já não ficam tao lindas como antes. A cidade já não eh mais novidade, você já conheceu todos os pontos turísticos possíveis e já visitou todos os lugares umas duas ou três vezes. Ou seja, a sua rotina passa a ser exatamente a mesma que no Brasil; acordar, faculdade, trabalho, estudar e dormir. A diferença básica é que no intercambio quase ninguém perde tempo estudando em casa o que aprendeu na escola de inglês  além de não precisar se esforçar para conseguir notas boas, afinal, você não vai passar de ano e nem tomar bomba. 

Até que finalmente você começa a sentir falta dos pais e dos amigos. Devo dizer que quando esse momento chega, ele tende a derrubar os brasileiros. Você finalmente repara que as amizades criadas no intercambio não são a mesma coisa! E nem tem como mesmo ser igual, ne? Obviamente, você vai se identificar MUITO com algumas pessoas, mas elas não serão suficientes pra suprir a falta de quem te conhece há anos. 

Ao mesmo tempo que os brasileiros começam a desanimar, os asiáticos e europeus tendem a continuar com a mesma cara de antes e demonstram, de fato, conviverem bem com a distancia. 

Afeto eh uma palavra que praticamente não existe no vocabulário deles. Desde pequenos, muitas das pessoas que nasceram no outro lado do planeta foram criados para serem mais independentes, além de não necessitarem de um abraço, um beijo no rosto, como um brasileiro. Na verdade, a palavra "necessitar" não eh a ideal, porque essa característica é totalmente cultural. 

Nesse meio tempo, muitos dos brasileiros que pagaram pra ficar 6 meses fora ou já voltaram pro Brasil porque não aguentaram ou vão cancelar e diminuir a quantidade de meses fora. 

A alimentação passa a ser um pesadelo e os brasileiros começam a sonhar acordado com um arroz, feijão e bife. Alias, falar sobre comida vira assunto corriqueiro nos intervalos da escola.

É obvio que, por mais que as coisas estejam meio chatas, você vai ter momentos divertidos, vai continuar rindo mil vezes mais do que as pessoas dos outros países, mas de alguma forma isso tudo não vai ser suficiente. 

A impaciência toma conta, a saudade já te consome e a maioria já inicia a contagem regressiva para voltar.

Da mesma forma que eu to falando essas coisas, também é possível achar um brasileiro dizendo totalmente o oposto.

Então agora vem as dicas para quem pretender estudar fora conseguir passar por todas essas situações numa boa, sem sofrer demais igual acontece com alguns, alem de fazer vale a pena o dinheiro que os seus pais vão investir nessa 'brincadeira', que não é nada barata. 

  • Prepare-se psicologicamente antes de viajar. Seja com psicologo ou quem for, eh importante conversar sobre o assunto, pensar nas diferentes situações que você vai enfrentar. 
  • Ir disposto a comer coisas diferentes, tentar pratos de outros países antes de ja recorrer ao fast food. 
  • Praticar a arte da paciência  porque as diferenças entre brasileiros e pessoas de outras países eh, muitas vezes, gritante e irritantemente grande. 
  • Como eu falei antes, você não corre risco de repetir de ano aqui. O ideal eh você se cobrar a todo momento e estipular uma meta com relação ao aprendizados do inglês  Pense o quão frustrante vai ser se você voltar pro Brasil e perceber que não sabe porcaria nenhuma de inglês  porque ficou acomodado demais e achou que ia aprender a língua por osmose ou só pelo simples fato de estar vivendo em outro lugar. 

  • Em relação ao inglês: eu indico que as pessoas ja cheguem, pelo menos, ja sabendo como diferenciar passado, presente, futuro e, de preferencia, da existência do Present Perfect e de como mais ou menos utiliza-lo. Essa eh uma parte da língua inglesa que todo brasileiro empaca e MUITO pra absorver e usar de maneira correta. Se você chegar no intercambio já sabendo pelo menos um pouco, ja vai adiantar muito a sua vida e o seu aprendizado vai ser mais rápido. 
  • Preposições é difícil MESMO e ate nativos cometem vários erros. Estudando inglês fora você vai aprender a usa-las de uma maneira que nenhum cursinho de inglês teve a capacidade de te explicar antes. Então, sem neuras! 
  • Aproveite o fato de ser super barato comprar livros aqui. Leia, leia muito, crie metas, leia todos os dias pelo menos um capitulo. Você vai absorver e compreender a língua inglesa mais rapidamente. 

E para aqueles que não falam quase nada e querem viajar de qualquer jeito: eu particularmente acho dinheiro jogado no lixo. Você vai aprender alguma coisa, vai ter noção de muita coisa, mas vai falar muito errado, alem de não ter condições de participar de uma conversa mais aprofundada. Eu acharia isso a coisa mais frustrante do mundo, mas se você acha que aguenta, boa sorte. ;)




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Um pouquinho da cultura de vários países



O Canada, além de ser um lugar bom para se estudar inglês  também proporciona a possibilidade de conhecer gente de todos os cantos do planeta e, consequente, as respectivas culturas e modos de enxergar a vida de um jeito totalmente diferente do seu.

Nesses meses eu já fiz amizades com latinos como colombianos, mexicanos, equatorianos, venezuelanos, chilenos, uruguaios e ate uma pessoa da Republica Dominicana.

Ja entre os europeus, conheci franceses, espanhóis, alemães, italianos, suíços, portugueses e russos.

Do continente asiático  tive e tenho contato com sul-coreanos, japoneses, taiwaneses, tailandeses, chineses, filipinos, indianos, vietnamitas, árabes e israelenses.

Talvez a parte mais valiosa desse intercambio nem seja o conhecimento de inglês que eu adquiri, e sim a oportunidade de vivenciar o dia a dia sob uma ótica totalmente diferente da minha.


Eu não poderia começar por outro "pedacinho" do planeta Terra. Os asiáticos sempre me despertaram um preconceito muito grande. Não sei direito o porque disso, mas, provavelmente, deve ser porque trata-se de um povo totalmente diferente dos ocidentais, desde o alfabeto utilizado ate a comida (que eu particularmente não gosto nem de olhar).

Porem, esse tempo de convívio fez com que eu diminuísse o meu "problema" com eles, mas posso afirmar que o meu interesse em visitar os países que la se encontram diminuiu bastante. Descobri coisas legais, outras nem tanto, alem de atitudes que eu considero nojentas. 

Vou começar pelos fatos e curiosidades intrigantes e depois faço a lista das coisas estranhas/nojentas.

  • A Coreia do Sul possui uma das internets mais rápidas do mundo. Eh super comum ouvir eles reclamando da lerdeza da net canadense (que eh bem mais rápida que a brasileira). 
  • Apesar de serem bem estudiosos, os asiáticos não tem muito contato com o entretenimento americanos Ou seja, se você só sabe falar de seriados, filmes, artistas americanos, você não vai ter assunto com oriental e por isso a tendencia eh você não fazer amizade com eles.
  • Nas escolas japonesas e sul-coreanas as pessoas se familiarizam com o alfabeto "inglês" desde pequenos.
  • Coreanos estudam das 8h ate as 22h nas escolas e possuem um conhecimento muito grande sobre arte.

  • Os homens asiáticos costumam gostar excessivamente da cor rosa, alem de usarem roupas meio afeminadas. Basicamente, todos os brasileiros daqui costumam achar que quase todos os asiáticos sao gays, porem, eles não são! Claro que sempre vai ter alguém pra fugir da regra, mas o que eu quis dizer eh que esses pobres meninos são muito mal interpretados, coitados. hahaha
  • Essa "cultura" de sair beijando na boca de uma pessoa que você conheceu ha dez minutos eh algo fora de cogitação na Asia. Eles ainda são bem tradicionais, demoram ate meses pra terem um relacionamento que, normalmente, é construído em menos de dois minutos no Brasil. 
  • Asiáticos não costumam frequentar baladas e não sabem dançar. Chega ate ser vergonhoso vê los dançando.
  • Eh bem improvável que você veja um casal de namorados na rua abraçados ou com o homem praticamente apoiando a mão na bunda da namorada enquanto andam pela cidade. Para os japas e similares, isso eh bem desrespeitoso.
  • Asiáticos não tem o habito de abraçar e nem beijar o rosto para cumprimentar uma pessoa. O engraçado eh que a meninas asiáticas tentam se adaptar aqui no Canada, ate tentam ser mais "carinhosas", mas apenas com outras mulheres. Na cabeça de uma japonesa, por exemplo, ser vista abraçando um homem quer dizer que os dois namoram ou tem um caso. 
  • Exatamente por não serem carinhosos - da maneira latina de ser - os asiáticos são mais independentes e lidam melhor do que nos com essa questão de morar longe da família e amigos.

  • Os asiáticos são muito bobinhos, inocentes e infantis. Na maioria das vezes eu me sinto uma idosa conversando com eles.

Parte nojenta/estranha: Especialmente para japoneses e taiwaneses (não sei muito bem se eh regra pra todos os outros asiáticos), arrotar na frente de todo mundo eh algo normal. 

Japoneses fazem muuuuito barulho quando estão tomando sopa ou algo quente. Dizem por ai que eles também fazer isso pra demonstrarem que a comida ta boa. 
Eles também fazem barulho quando param pra pensar em alguma coisa... é como se tivessem queimando os neurônios e reproduzem esse sacrifício (?) emitindo sons bem estranhos. 


Se você acha que só os franceses não curtem um banho, sinto informar que você esta enganado. Pois é, pra minha infelicidade, descobri/comprovei/senti na pele o no olfato que os europeus são meio fedidos. Especialmente no frio, eles não veem muita necessidade em tomar uma duchinha que seja. Mas, de qualquer forma, o titulo de mais nojento continua com os franceses. 

Quando eu fiz aquela viagem pra Rocky Moutain haviam umas cinco francesas dentro do ônibus  Uma delas se destacou por ter levado apenas duas blusas diferentes pra usa-las em quatro dias. Uma brasileira teve o azar de dividir quarto com essa menina e ela me relatou que a francesa tomou banho apenas em um dia. 

Enfim, devo dizer que canadenses não são la pessoas apreciadoras de banho, mas é de uma forma mais aceitável.

  • A Suíça possui trés linguás oficiais, - alemão  italiano e francês - porque cada pedaço eh influenciado por outro pais. Porem, na parte alemã  os suíços falam alemão e Suíço alemão, que eh basicamente um alemão que não respeita regras gramaticais ou coisa do tipo. Nesse caso, alemães não entendem a lingua Suiça-alema, mas os suiços-germânicos entendem os alemães da Alemanha. Deu pra entender?
  • Infelizmente, os russos são educados desde pequenos a cultivarem o ódio por negros e homossexuais. Lembrando que o que eles entendem por negro, muitas vezes, eh o que eu entendo e chamo de moreno claro. Então  se você se encaixa em algumas das descrições acima, acho melhor não ir pra la, não.
  • Ainda falando sobre russos, eles são disparados as pessoas mais chatas e insuportáveis do mundo. Na verdade, eh 8 ou 80. Ou eh chato/nojento/se acha demais ou são legais demais. 
Por mais que haja diferenças culturais entre nos e o europeus, pelo menos você consegue identificar várias semelhanças, alem de achar que vivemos no mesmo planeta, diferente dos asiáticos onde parece que existe um Muro de Berlim separando eles do mundo ocidental. 


Apesar da Arabia Saudita ficar na Asia, eu resolvi destinar um espaço só pra eles, porque esse povo também possui características muito próprias e distintas do restante do planeta. 

  • Os árabes que fazem intercambio e faculdade são ricos, muito ricos meeeesmo. 
  • O governo Árabe eh quem paga o intercambio, college ou universidade dos estudantes. A unica obrigação dessas pessoas é a de voltar com inglês fluente e formado em algum curso.  
  • Árabes tem um nariz gigantesco. 
  • Eles são tao ou ate mais preguiçosos que baianos. Principalmente pelo fato de viverem num ambiente tomado pela religiosidade 24h por dia e regras rigorosas, os árabes usufruem e muito da liberdade que encontram no Canada. Eles fazem tuuudo, menos estudar. 
  • Pelo que eu percebi, as mulheres árabes são meio inúteis e servem mais pra reprodução do que pra qualquer outra coisa. 
  • Ainda falando sobre mulheres, elas não podem sob hipótese alguma tirar aquele lenço da cabeça.
  • Tem uma época do ano em que religião árabe impõe que eles fiquem sem comer e beber aguá por um mês  Na verdade, eles só podem comer depois das 22h e por um período de uma hora ou nem isso. Mesmo estando no Canada, os árabes seguem esse momento a risca e chega dar dó ver a magreleza e a cara de doente com que eles ficam. 
  • Eles não podem comer carne de porco e as sextas, depois da aula, sao detinadas a oraçao. 
  • Ja falei que eles são ricos? Ja, ne? hahaha

Nem vou perder tempo falando dos outros latinos, porque eles são exatamente igual a gente. A unica diferença eh que eles hablam espanhol. 

O pessoal eh todo muito gente boa, alegre, falante e são  com certeza, a melhor válvula de escape para você que quer evitar fazer amigos brasileiros durante o intercambio. Os assuntos são os mesmos, os gostos, as reclamações  alem do jeito alegre e carinhoso de ser não é exclusividade brasileira. 

O que eu reparei de "diferente" é que mexicano fala demaaaaais. Parece que o assunto não se esgota e as vezes isso me estressa um pouco, porque os meus ouvidos não aguentam tamanha falação  principalmente quando se reúnem e falam em espanhol.

Gostei tanto de conhecer os nossos hermanos que o meu objetivo "principal" de viagem no futuro deixou de ser Europa e virou a America Latina. ;)

Alem das qualidades serem praticamente as mesmas que as nossas, os defeitos também são iguais:

Eles tambem sao meio malandros em varias situações. Descobri que também existe o jeitinho colombiano, o jeitinho mexicano, etc de resolver as coisas.

Colombianos se orgulham do carnaval deles, mas, aparentemente, todo mundo só conhece o brasileiro.

E por ultimo, mas não menos importante, uma característica que é comum entre os latinos e que me deixa muito ENVERGONHADA e FRUSTADA: a falta de pontualidade.

Parece que eh regra geral e os outros sul-americanos também acham lindo e descolado chegar atrasado nos lugares e não respeitarem horários. Entretanto, nessa disputa, o brasileiro ainda fica na liderança isolada.

Se a carapuça serviu pra você que esta lendo o meu blog, fique sabendo que o resto do mundo pensa que nos somos uns idiotas, irresponsáveis que não tem a capacidade de chegar na hora nos locais.

Vocês não sabem o quão ridícula eu me senti em todas as viagens que fiz nos arredores do Canada e o fato de SEMPRE ter um brasileiro atrasado e a viagem ter que atrasar MUITO por causa desse infeliz. 

Outra vez, na minha viagem pra Rocky Moutains, um brasileiro fez com que o resto da turma esperasse UMA HORA e, no final das contas, o sujeito nem apareceu para viajar. Ou seja, esperamos a toa, perdemos tempo a troco de nada. 


Pode ter certeza que não existe nada mais deprimente do que ouvir um professor da escola de inglês ou um guia turístico falando "Vocês tem que chegar aqui a tal hora no horário canadense e não no horário brasileiro, entenderam, brasileiros?"


E depois vocês ainda reclamam porque não somos levados a serio. ;)


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Victoria, BC


Depois de quase quatro meses, finalmente fui conhecer Victoria, a capital de British Columbia, provincia da qual Vancouver faz parte.

Existem duas maneiras de se chegar la: de onibus e de barco. Obviamente a segunda opçao eh bem mais cara, mas tambem eh a mais legal, principalmente se voce nunca andou num transporte aquatico tao grande.


O tempo dava indicios de que faria calor, mas a verdade era bem desanimadora, afinal, do lado de fora estava fazendo muito frio (talvez tenha sido o dia mais frio que eu enfrentei aqui) e muita chuva estava por vir.

Apos quase duas horas de viagem, finalmente cheguei a Vancouver Island e o guia levou todo o grupo para fazer um city tour. Nao demorou muito para perceber que Victoria nada mais eh do que uma cidade bem pequena e facil de se transitar.


Igualmente Vancouver, a capital de BC tambem eh super bem arborizada, com parques e cheia de detalhes interessantes, os quais podem ate passar despercebidos se voce nao for um bom observador.  Por exemplo, na foto abaixo, bem na grama de frente pro lago, ha um letreiro escrito "Welcome to Victoria".


A cidade tambem eh muito conhecida e visitada por possuir um jardim gigante, no qual ha flores tipicas de quase todos os paises do mundo. Dizem que eh muito bonito, mas o problema eh que o passeio entre as flores leva cerca de quatro horas para poder ver tudo. Por essa razao, preferi ficar na cidade mesmo - ja que o jardim eh um pouco afastado e por ja estarmos no outono - e ter tempo de conhecer, alem de tirar fotos. 


Dentre as inumeras belezas naturais de la, as construçoes tambem se destacam e sao ricas em historia, principalmente relacionadas a British Columbia, o estado mais novo do Canada. Alias, a costa oeste canadense toda eh bem nova.

A casa Parlamentar eh gigante e eh um verdadeiro palacio. Nas duas extremidades encontram-se duas estatuas. A do lado esquerdo eh uma homenagem aos soldados canadenses que lutaram e morreram na Guerra da Coreia (1950 - 1953). Ja a segunda contem a imagem da Rainha Victoria, da Inglaterra.  Para quem nao sabe, Canada e Inglaterra possuem uma relaçao bem estreita, tanto que a Rainha Elizabeth eh, tambem, rainha aqui. 


Tive a oportunidade de presenciar um comicio bem em frente ao parlamento. Fiquei curiosa para saber sobre o que o velhinho tava reclamando, porque, aparentemente, o Canada eh perfeito... pelo menos aos meus olhos e aos dos outros latinos tambem. Entretanto, nao tive tempo suficiente pra acompanhar melhor, pois eu tinha varias outras coisas pra fazer e horarios a cumprir. 


A segunda parada foi para ver o BC Royal Museum. Eu nunca fui de frequentar museus e estava ate na duvida se pagava ou nao o ingresso para entrar, mas fico bem feliz por ter tido a oportunidade de visitar esse lugar incrivel. 

Eh impressionante a capacidade dos canadenses de tornarem tudo mais bonito, interesse e, principalmente, atrativo para pessoas de todas as idades. 

O BC Royal eh, basicamente, dividido em quatro partes:


A primeira contem uma serie de homenagens a diversos membros do exercito canadense, como soldados, sargentos, etc, que contribuiram em diversas ocasioes e em guerras. 

Eu particularmente achei muito interessante, porque eu nao tinha muito conhecimento sobre nada relacionado ao Canada. Nos livros de Historia da escola, por exemplo, eu acho que nunca ouvi falar da participaçao dos canadenses em nada. Porem, ao contrario do que eu imaginava, diversos batalhoes participaram ativamente das Guerras Mundiais, alem de intervirem em batalhas regionais. 

Como o Canada eh um pais multicultural, eh bem comum voce escutar diferentes pessoas que vivem aqui se auto intitulando como japones-canadense, escoces-canadense, luso-canadense e afins.

Na grande maioria das vezes, os soldados homenageados no museu nao eram canadenses nascidos aqui, e sim pessoas que migraram e cresceram em solos canadenses.


A segunda parte eh totalmente voltada para a ciencia, alem de questoes ambientais e curiosidades sobre o clima. 

Os cidadaos daqui sao muito educados ambientalmente falando e estao sempre pensando em ideias para diminuir o impacto das atividades do homem no planeta. Inclusive, os canadenses costumam fazer criticas durissimas aos Estados Unidos em relaçao ao American Way of Life. Ha todo momento voce pode ouvir alguem daqui falando como os americanos nao sabem reciclar ou nao se preocupam com a destruiçao do meio-ambiente. 


O "Mundo Animal" dentro de museu eh a parte que mais impressiona, porque, como a foto acima mostra, voce pode jurar que esta mesmo dentro de uma floresta e que os animais sao de verdade. Alem de possuir forma super detalhada, a floresta tambem eh acompanhada por sons. 

Eu fiz um video e com ele voces vao poder ter a dimensao do que eu falei. ;)




A terceira parte do museu eh destinada a mapas e tambem mostra um pouco da historia da populaçao que viveu em BC no passado, alem de costumes e esculturas. Eh um momento mais destinado a leitura do que uma coisa visual, entao eu nao tive tempo suficiente pra olhar tudo. 



Outro ponto muito visitado eh o Craigdarroch Castle. 

Construido em 1889, o castelo pertencia a Robert Dunsmuir, um poderoso barao de carvao em British Columbia. Com quatro andares, janelas de vidro e 87 escadas - segundo o folhetim que eles entregam - o casona proporciona uma bela vista da cidade num todo. 

Para preservar os pisos, antes de entrar no castelo voce tem que passar a sola do sapato numa maquina de tirar sujeira. Por se tratar de uma obra antiga e preservada, nao ha escadas ou rampas, tornando impossivel que um deficiente fisico, principalmente cadeirante, chegue ate o topo. 

PS: Vi apenas um banheiro la... sendo que mais de 10 pessoas moravam la... hahahaha
PS: Em homenagem ao Robert Dunsmuir, uma das principais ruas de Vancouver se chama Dunsmuir Street. 


Para finalizar, Victoria possui um hotel de luxo na cidade. So de olhar pra foto ja da pra perceber e imaginar o quao cara deve ser a estadia. Entretanto, pra satisfazer os mais "pobres", o hotel oferece uma especia de cha das quatro pelo preço de 20 dolares. 

Isso mesmo, 40 reais pra tomar um pouquinho de cha e ainda tem um porem... voce so pode entrar no hotel se estiver vestindo um traje fino. 

Apesar da correria, valeu muito a pena ter visitado Victoria e ter um conhecimento maior sobre a historia da cidade, do estado e do Canada em geral. Para quem tiver o interesse de ir la algum dia, eu aconselho a ficar pelo menos dois dias, porque ai vai dar tempo de conhecer tudo sem pressa.


PS: Tambem me deparei com um Sealion super fofinho. 


Obs: Pra quem tiver o interesse de ver mais fotos, acessem o meu facebook (obviamente so pessoas conhecidas terao acesso, sorry) hihi